sexta-feira, 12 de dezembro de 2003

Confraternização do BB
Segunda-feira Manuel chega: "Show do Capital Inicial quarta-feira na AABB Sul. Quem vai?" Alguma dúvida quanto a resposta da mocinha aqui? =)
Foi muiiiiiiiito bom! Dancei, dancei e dancei como há muito tempo não dançava... acho que desde o carnaval lá na casa de Rita. Eu dancei tanto e ainda sai de lá com todo gás. Eu não sei como, mas que sai de lá ainda com um pique pra mais de 3 horas naquela festa, sai...

"Um dia tudo volta para o seu lugar... um dia vai ficar como devia estar..."
Enfim... tem algo que eu gostaria de falar, mas não sei exatamente o que, como, nem porque. Já escrevi linhas e mais linhas aqui e nada fica. Logo apago. Quem sabe uma hora eu acho uma maneira de pôr isso pra fora... Ah... esse meu orgulho que se esconde na timidez e não me deixa falar tudo que penso e quero abertamente com medo do que os outros vão pensar... um dia eu supero isso. Ah, se supero...

O Que Será (À Flor da Pele)
(Chico Buarque)

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

Ouvindo => [Kid Abelha - Teletema]