Hoje, lendo o jornal, me deparei com várias coisas que não posso deixar de comentar... bom... vou começar pelas coisas ruins...
Não pude conter minha indignação ao ler que os empresários de ônibus estão reinvindicando R$ 1,91 (valor superior à tarifa atual - R$ 1,40 - 36%!) por passageiros transportados para acabar com o caos que tem se tornado o transporte público da capital paulista, pois só assim poderiam cobrir as despesas do sistema e evitar atrasos salariais - principais motivos de greves. Será que eles não sabem que a rede de trasnporte pública de São Paulo é uma das mais caras e ineficientes do país?
O presidente da Transurb (sindicato patronal), Sérgio Pavani, diz que as empresas não tem dinheiro para pagar o 13º a seus funcionários. Afirma também que tentarão empréstimos bancários, mas que para isso, os bancos precisam acreditar que haverá aumento da tarifa. É mole?
Em quanto ficará esse aumento eu não sei. Só sei que no final das contas quem acaba pagando o pato é o povo mesmo, que sofre com as greves (até mesmo quem tem seu carro fica preso nos engarrafamentos) e com os aumentos abusivos por um serviço totalmente problemático.
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Não tenho palavras para manifestar a minha indignação diante do caso da professora aposentada Luciana Aparecida Vieira Pinto, de 92 anos, que morreu após sofrer maus-tratos de sua acompanhante, Fátima Antônio, 41, em São José do Rio Preto (SP). Para mim, cometer alguma violência seja ela física ou psicólogica contra pessoas que não podem se defender é uma tremenda barbárie, sem contar que uma pessoa dessas é uma covarde das maiores! Por que não procura alguém com as mesmas capacidades dela pra bater!? Tinha que ser numa pessoa idosa? Lógico, né? Essa não pode revidar... e sabem o que ela ainda teve o desfrute de abrir a boca pra dizer anteontem à TV Globo? "A gente fica estressada mesmo, então pode ser aí uns cinco minutos de besteira que a gente teve". Em pensar que ela já trabalhava há 4 anos com a família e participava até das festas porque era considerada de confiança! É de deixar qualquer um indignado... ={
O mesmo comentário serve para Divina Elaine Leite, 27, acusada de espancar três crianças - de seis meses, dois e oito anos -, em Goiânia (GO).
Em ambos os casos, as acusadas foram flagradas por câmeras filmadoras.
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Para desanuviar um pouco o ambiente, me deparei com a manchete: "Órgão [Unaids - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids] cita Brasil como modelo de prevenção".
Embora ainda registre uma taxa relativamente alta de pessoas infectadas - 0,5% da população, o que corresponde a 597 mil pessoas -, o Brasil é considerado "carro-chefe" mundial na questão da prevenção e do tratamento da Aids, pela Unaids. Isso se deve, em parte, a uma lei de 1994 que prevê a distribuição gratuita do remádio anti-Aids.
Segundo o diretor para a América Latina e Europa da Unaids, Luiz Antônio Loures, com exceção do Brasil, praticamente não há programas intensivos de tratamentos de doentes de Aids em países em desenvolvimento, que concentram 90% dos casos da doença no mundo.
De acordo com dados desse mesmo órgão, apenas 230 mil pessoas nesses países (em desenvolvimento) são submetidas a algum tipo de tratamento contra o HIV. Desse total, 170 mil estão no Brasil. Como conseqüência disso, as internações por Aids caíram consideralvelmente no país. Segundo projeções do Banco Mundial, o Brasil entraria no século XXI com 1,2 milhão de infectados. Mas a estimativa de infectados hoje é de 600 mil.
Para encerrar, um depoimento de Loures: "Se hoje as autoridades e as grandes organizações mundiais acreditam que vale a pena investir em tratamento, nós devemos isso ao Brasil, porque foi ele quem provou que isso é possível e viável".
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